Novos ataques russos às cidades de Odessa e Sumy causaram dezenas de feridos e vários mortos. O número total de vítimas e a extensão dos danos estão a ser determinados.
Pelo menos oito pessoas morreram e 18 ficaram feridas, incluindo uma criança, num ataque das forças russas, com mísseis balísticos, contra a cidade portuária de Odessa, na Ucrânia. O número total de vítimas e a extensão dos danos estão ainda a ser determinados, segundo as autoridades locais.
Os ataques tiveram como alvo infraestruturas energéticas e zonas residenciais e ocorrem apenas um dia depois de o presidente dos EUA, Joe Biden, ter anunciado que a Ucrânia pode agora utilizar mísseis de longo alcance dos EUA para atacar a Rússia.
De acordo com as agências internacionais, o Kremlin afirma que qualquer decisão de utilizar mísseis de longo alcance contra a Rússia conduziria a um “aumento da tensão" e a um maior envolvimento dos Estados Unidos no conflito.
No seu briefing diário à imprensa, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que não houve qualquer mudança de posição em relação ao que Vladimir Putin tinha dito em setembro. Na altura, o presidente russo afirmou que consideraria os ataques com armas fabricadas nos EUA em solo russo como um envolvimento direto da NATO no conflito.
Em resposta a uma pergunta da agência estatal russa TASS, Peskov disse que a Rússia só tinha conhecimento da aparente decisão da administração de Joe Biden através de notícias publicadas nos meios de comunicação ocidentais.
Questionado sobre as recentes aberturas para a mediação da paz por parte do presidente turco Recep Tayyip Erdoğan, Peskov disse que qualquer chamado “congelamento” do conflito ao longo da linha de frente era inaceitável para a Federação Russa.
Ataque em Sumy faz onze mortos
Esta nova ofensiva em Odessa ocorreu pouco depois de a Rússia ter lançado um dos seus maiores ataques maciços contra a Ucrânia, atingindo a cidade de Sumy e causando a morte a pelo menos onze pessoas, incluindo duas crianças.
Este ataque está a ser descrito pelas autoridades como o maior dos últimos meses.
Numa publicação na rede social X, o presidente ucraniano condenou os ataques. "Não se trata apenas de defesa; trata-se de justiça - a forma correta de proteger o nosso povo. Qualquer nação sob ataque atuaria desta forma para defender os seus cidadãos. Temos de fazer o mesmo, juntamente com os nossos parceiros. A Rússia não deve ter capacidade para o terror. O momento de atuar é agora”, disse Zelenskyy.
Credito: Euronews
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