Lula voltou a distorcer os números sobre a fome no Brasil durante a abertura da cúpula do G20, repetindo o que já havia afirmado em seu encontro com Bill Gates. O ex-presidente declarou que retirou o país do “mapa da fome” em 2014 e que, ao retornar ao governo em 2022, encontrou 33 milhões de pessoas famintas. Além disso, afirmou que, nos primeiros meses de seu novo mandato, retirou 24 milhões de brasileiros da extrema pobreza.
No entanto, Lula está mentindo, pois baseia suas declarações em dados do Mapa da Fome que nem a própria ONU utiliza mais. Esse relatório apresenta erros estatísticos e foi elaborado com base em pesquisas realizadas durante a pandemia de COVID-19, utilizando amostras questionáveis e superestimando as condições nas regiões Norte e Nordeste, onde a segurança alimentar é mais crítica.
O próprio relatório da ONU contradiz as afirmações de Lula. De acordo com as agências da Organização, entre 2021 e 2023, 8,4 milhões de pessoas no Brasil enfrentaram a fome. A FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) indica que a desnutrição no Brasil foi de 3,9% nesse período, enquanto a insegurança alimentar atingiu 18,4%.
Mas a verdade nunca pareceu ser prioridade para Lula. Para ele, o que importa é perpetuar a narrativa de “pai dos pobres”, supostamente responsável por erradicar a fome no Brasil. Uma narrativa amplamente utilizada pela esquerda para reforçar sua imagem de defensora dos vulneráveis, enquanto o governo Lula se envolvia em escândalos de corrupção com empresas bilionárias que desviaram recursos públicos, como revelou a operação Lava Jato.
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— Bira Lima (@BiraLima14) November 18, 2024
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