Israelitas estão a atacar instalações de armas químicas e de longo alcance na Síria para as manter afastadas dos rebeldes que tomaram Damasco. Putin autorizou pessoalmente o asilo a Bashar al-Assad, segundo informou o Kremlin esta segunda-feira.
Após a queda do regime de Bashar al-Assad, Israel informou esta segunda-feira que está a conduzir ataques contra "sistemas de armas" dentro da Síria, numa medida descrita por Telavive como "limitada e temporária".
Citado pelo The Guardian, o ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Gideon Saar diz que "que “o único interesse que temos é a segurança de Israel e dos seus cidadãos... foi por isso que atacámos sistemas de armas estratégicas, como, por exemplo, as restantes armas químicas ou os mísseis e rockets de longo alcance, para que não caiam nas mãos dos extremistas", sublinhou.
Putin autorizou chegada de Assad
As informações sobre os ataques israelitas chegam na mesma altura em que o Kremlin confirmou que foi o próprio Vladimir Putin a autorizar a ida de Bashar al-Assad para a Rússia.
“Essas decisões não podem certamente ser tomadas sem o chefe de Estado”, disse Peskov numa conferência telefónica com os jornalistas. “A decisão foi dele”.
Dimitri Peskov não quis fornecer detalhes sobre o paradeiro de Assad e da família, adiantando que Putin não estava a planear encontrar-se com ele.
O porta-voz do Kremlin afirmou que Moscovo tem feito tudo o que é necessário para garantir a segurança das suas bases militares na Síria.
O futuro das bases russas será objeto de discussão com as novas autoridades sírias, disse ainda Peskov.
“Por agora, estamos a assistir a um período de transformação e de extrema instabilidade, pelo que, obviamente, levará tempo e exigirá uma conversa séria com aqueles que terão o poder”, acrescentou.
“Os desenvolvimentos surpreenderam o mundo e nós não fomos uma exceção”, disse Peskov, quando questionado sobre se o Kremlin estava surpreendido com a rápida queda de Assad.
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