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Netanyahu só vai atacar alvos militares no Irão, dizem fontes norte-americanas


 

As declarações do líder israelita são um sinal para Washington de que Israel está a planear um contra-ataque mais limitado que evite atingir instalações nucleares ou petrolíferas.

O primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu disse à administração Biden que Israel só atacará alvos militares num contra-ataque ao Irão, noticiou o Washington Post, citando dois funcionários familiarizados com o assunto.

Os comentários de Netanyahu surgem depois de os Estados Unidos o terem avisado publicamente de que não apoiariam um contra-ataque às instalações nucleares ou petrolíferas do Irão, e indicam que o líder israelita está disposto a montar uma operação mais limitada.

De acordo com as autoridades, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, utilizou um telefonema na passada quarta-feira - o primeiro entre os dois em várias semanas - para felicitar Netanyahu pelas "operações intensas e determinadas que Israel levou a cabo contra o Hezbollah".

Mas Biden não aprovou um contra-ataque ao Irão que atingisse instalações nucleares. Quando lhe perguntaram, no início deste mês, se aceitaria uma ação desse tipo, disse que "a resposta é não".

Joe Biden, presidente dos Estados unidos, reunido com Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de israel, na Sala Oval da Casa Branca.
Joe Biden, presidente dos Estados unidos, reunido com Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de israel, na Sala Oval da Casa Branca.Susan Walsh/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.

Os funcionários familiarizados com o assunto disseram que Netanyahu confirmou que Israel só atacaria alvos militares.

O Irão disparou cerca de 180 mísseis contra Israel no dia 1 de outubro, depois de Israel ter intensificado os seus ataques aéreos no Líbano, matando vários comandantes do grupo militante Hezbollah, apoiado pelo Irão, incluindo o seu líder, Hassan Nasrallah.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, prometeu responder na mesma moeda à barragem de mísseis balísticos iranianos que se seguiu. No entanto, não confirmou quando ou como dará início ao que poderá representar uma escalada importante do conflito no Médio Oriente.


Diz-se que Biden, que apelou explicitamente a um cessar-fogo na região, receia as repercussões económicas de um ataque às instalações petrolíferas iranianas e, especificamente, o efeito de arrastamento que uma subida do preço do petróleo poderá ter nas próximas eleições presidenciais americanas.

Após o telefonema entre Biden e Netanyahu, os Estados Unidos anunciaram o envio de uma bateria de Defesa Terminal de Área de Alta Altitude e de uma equipa operacional para Israel, a fim de reforçar as defesas antimísseis do país.

Israel continua a expandir as suas operações no Líbano, enviando tropas para o sul do país, numa campanha que diz ser necessária para derrotar o Hezbollah. A ONU acusou Israel de entrar ilegalmente numa base de manutenção da paz com tanques.

Israel também voltou a intensificar a sua ofensiva no norte de Gaza, emitindo para os civis uma nova ordem de saída, a fim de esvaziar a área, exceto no que se refere aos combatentes do Hamas.

As organizações não-governamentais e vários governos alertaram para o facto de esta medida poder encurralar e matar à fome os civis da zona que não podem abandonar as suas casas em segurança.

Credito: Euronews

Artigo publicado originalmente em inglês

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