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O crescimento do PIB do Brasil pressiona a inflação, e os juros terão de subir mais, dizem economistas

 

📸 A expansão do PIB (Produto interno bruto) foi mais uma vez acima das expectativas do mercado financeiro. (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

A expansão do PIB (Produto interno bruto) mais uma vez acima das expectativas do mercado financeiro é bem-vinda, mas, segundo economistas ouvidos pelo Estadão/Broadcast, deve ser vista com ressalva. Isso porque, dizem eles, a economia está crescendo além de sua capacidade potencial, o que dificulta o controle inflacionário e reforça a necessidade de uma alta maior dos juros, num momento de grande preocupação com os rumos da política fiscal do País.

A alta acima do potencial da economia deve ser um argumento a mais em favor da elevação da Selic, em até 0,75 ponto porcentual, pelo Copom na próxima semana. O crescimento robusto da economia, dizem, pode levar o BC a mudar sua estimativa para o chamado hiato do produto (a diferença entre o desempenho da economia e sua real capacidade) do atual 0,5% para algo próximo de 1%.

Rodolfo Margato, economista da XP Investimentos, diz que o hiato do produto ao redor de 1% pressiona a inflação, sobretudo no setor de serviços. Por isso, para tentar segurar os preços o BC tende a optar por uma alta de 0,75 ponto para a Selic. “A grande dúvida é: será que essa demanda interna pressionada, com o PIB surpreendendo para cima, não significa pressão inflacionária adiante?”

Para o economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale, o ideal seria uma alta ainda maior no juro, de 1 ponto em dezembro, mas o BC deve optar por uma elevação menos agressiva, de 0,75 ponto. Vale ressaltar ainda a revisão feita pelo IBGE para o PIB de 2023, de 2,9% para 3,2%. “Dois anos seguidos crescendo nessa intensidade mostram a economia acima do potencial, o que deve ser uma pressão para mais alta de juros no primeiro semestre de 2025”, diz ele, que já admite a Selic em 14% em junho.

Claudia Moreno, economista do C6 Bank, também vê a atividade crescendo além da capacidade do País. “Embora positivo, para mantermos esse ritmo de crescimento de maneira sustentável é necessário que o País tenha ganhos de produtividade, o que não estamos vendo por ora.”

Expectativa

O crescimento de 0,9% do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre veio um pouco acima da expectativa do mercado (0,8%). E, apesar de significar uma desaceleração em relação ao segundo trimestre (1,4%), mostra uma economia ainda aquecida. É um dado positivo que se soma a um outro muito bom: a taxa de desemprego no trimestre encerrado em outubro estava em 6,2%, o nível mais baixo da série histórica da Pnad Contínua, do IBGE. Mesmo assim, há uma desconfiança cada vez maior dos analistas com os rumos da economia. Por quê?

O quadro atual guarda semelhanças com o governo da ex-presidente Dilma Rousseff. Em 2012 e 2013, os números de atividade econômica eram também robustos. O PIB cresceu 1,9%, em 2012, e 3% em 2013. A taxa de desemprego estava em 6,9%, em dezembro de 2012, e em 6,3% em dezembro de 2013 – números tão baixos quanto os de agora. Mas economistas apontavam que uma tempestade se formava.

E foi o que ocorreu. O PIB teve forte desaceleração em 2014 (0,5%), e em 2015 e 2016 o País viveu a grande recessão – com quedas de 3,5% e 3,3%. O desemprego, em 2016, foi de 11,5%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Credito: O SUL

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