📸 Manifestantes sul-coreanos seguram cartazes que dizem “prendam o criminoso traidor Yoon Suk Yeol!” durante uma manifestação contra o presidente Yoon Suk Yeol na Praça Gwanghwamun em Seul em 4 de dezembro de 2024, após a lei marcial ter sido suspensa. O presidente sul-coreano Yoon Suk Yeol abandonou uma tentativa de lei marcial de curta duração em 4 de dezembro após os legisladores desafiarem as forças de segurança a votar contra sua declaração e milhares de manifestantes tomarem as ruas. (Foto de JUNG YEON-JE / AFP)
Principal sindicato sul-coreano convoca “greve geral” até que presidente renuncie
O maior sindicato da Coreia do Sul, a Confederação Coreana de Sindicatos (KCTU), anunciou nesta quarta-feira (4, noite de terça em Brasília) uma “greve geral por tempo indeterminado” até que o presidente Yoon Suk Yeol renuncie, após ele ter desistido de uma tentativa de implementar uma lei marcial.
Com 1,2 milhão de membros, o KCTU acusou Yoon de tomar uma “medida irracional e antidemocrática”, afirmando que ele havia “declarado o fim de seu próprio poder”.
A situação na Coreia do Sul está realmente tensa. A Confederação Coreana de Sindicatos (KCTU) decidiu convocar uma greve geral por tempo indeterminado até que o presidente Yoon Suk Yeol renuncie. Isso aconteceu após ele ter abandonado uma tentativa de implementar uma lei marcial, que foi vista como uma medida irracional e antidemocrática.
O KCTU, com 1,2 milhão de membros, acusou o presidente de ter "declarado o fim de seu próprio poder" ao recuar diante da oposição tanto do Legislativo quanto de manifestantes nas ruas. A situação tem gerado bastante preocupação tanto internamente quanto internacionalmente, especialmente nos Estados Unidos, um importante aliado da Coreia do Sul1.
Você acha que essa greve geral terá um impacto significativo na política sul-coreana?
Com certeza, uma greve geral dessa magnitude pode ter um impacto profundo na política sul-coreana. A pressão sobre o presidente Yoon Suk Yeol pode aumentar significativamente, especialmente se a greve afetar setores-chave da economia e serviços públicos. Além disso, a mobilização de 1,2 milhão de membros do KCTU demonstra um nível de descontentamento que não pode ser ignorado.
Essa situação pode levar a mudanças políticas importantes, seja por meio de concessões do governo ou até mesmo uma possível renúncia do presidente, como o sindicato exige. A resposta do governo e a reação da população serão cruciais para determinar o desfecho dessa crise.
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