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Trump ou Kamala: quem é melhor para a economia brasileira? Entenda

📸 Durante a administração Trump, o dólar experimentou uma trajetória de alta significativa em relação ao real. (Foto: Freepik)


A dinâmica política e econômica dos Estados Unidos desempenha um papel significativo no cenário global, especialmente em relação às economias em desenvolvimento, como a do Brasil. As eleições presidenciais nos EUA trazem mudanças não apenas políticas, mas também comerciais e financeiras que podem influenciar diretamente o Brasil. Com figuras como Kamala Harris e Donald Trump com possíveis visões divergentes, as repercussões são diversas e complexas.


O Brasil, como um dos principais parceiros comerciais dos Estados Unidos, observa atentamente as decisões políticas que podem afetar suas exportações e importações. Além disso, políticos americanos frequentemente adotam posturas que influenciam o câmbio, a inflação e os investimentos externos, impactando também o Brasil de maneira indireta.


Aço e alumínio

O protecionismo norte-americano é um dos fatores que mais influencia a relação comercial com o Brasil. Exemplos recentes mostram como medidas restritivas, especialmente durante a administração Trump, afetaram setores brasileiros como o aço e o alumínio. Ao impor barreiras para produtos chineses e ameaçar países que negociam em moedas asiáticas, a política americana impacta o fluxo de comércio mundial.


Analistas sugerem que uma política externa menos protecionista, como poderia ser esperada de Kamala Harris, poderia facilitar um ambiente mais cooperativo no comércio bilateral. Isso poderia ajudar o Brasil a aumentar suas exportações para os EUA, contribuindo para um equilíbrio mais favorável na balança comercial.


Influência no dólar


A valorização ou desvalorização do dólar tem consequências diretas para o Brasil. Durante a administração Trump, o dólar experimentou uma trajetória de alta significativa em relação ao real, com picos que trouxeram desafios à economia brasileira. As políticas fiscais americanas, centradas em incentivos populacionais, podem, por outro lado, elevar o consumo e a inflação interna, afetando as taxas de câmbio.


Analistas apontam que políticas voltadas para a classe média e baixa podem estimular o consumo, aumentando a demanda interna nos EUA. Como resultado, o Banco Central dos EUA (Fed) pode ser induzido a elevar os juros para controlar a inflação, atraindo mais investidores e fortalecendo o dólar.


Taxa de juros


Uma alta na taxa de juros dos EUA pode ter repercussões significativas para o Banco Central do Brasil e a política monetária nacional. Ao tornar os títulos norte-americanos mais atraentes, investidores podem se retirar do Brasil, pressionando o Banco Central a elevar a Selic para competir por capital estrangeiro.


Especialistas alertam para os riscos fiscais associados a cortes de impostos nos EUA, propostos por candidatos como Trump. Com menos arrecadação, aumenta-se a chance de desequilíbrio fiscal, levando a pressões inflacionárias que também podem demandar ajustes nos juros.


Desafios e oportunidades

Nas eleições presidenciais dos EUA, a escolha de políticas econômicas pode significar desafios e oportunidades para o Brasil. O protecionismo de Trump, embora significativo, é apenas uma parte do cenário complexo. Por outro lado, uma gestão mais aberta ao diálogo, como a observada com Kamala Harris, pode apresentar novas portas para acordos comerciais.


As relações econômicas, influenciadas por políticas fiscais, cambiais e comerciais dos EUA, exigem que o Brasil mantenha uma postura diplomática estratégica para maximizar seus benefícios econômicos e minimizar os impactos adversos de mudanças políticas no hemisfério norte. As informações são do portal de notícias Terra.


Credito: O SUL

 

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