(CNN)— Israel diz que está investigando depois que o Hamas divulgou fotos supostamente mostrando o corpo de uma refém em Gaza.
Falando durante sua reunião semanal de gabinete no domingo, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse que, neste momento, Israel não poderia verificar as imagens.
“Estamos em contato com a família, e um aviso relevante foi emitido para todas as famílias. Nossos corações estão com eles”, disse Netanyahu. Ele enfatizou que o governo de Israel está comprometido em trazer de volta todos os reféns, incluindo aqueles que estão mortos.
O primeiro-ministro também disse que falou com a mãe do refém supostamente mostrado nas fotos.
“É difícil descrever o pesadelo que ela está enfrentando. Nós a abraçamos e à sua família”, ele disse.
A ala militar do Hamas afirmou no sábado que uma refém foi morta em uma área do norte de Gaza que estava "sob agressão israelense".
Não a identificou pelo nome, mas compartilhou duas fotos do corpo da refém. Israel não fez nenhum comentário sobre as circunstâncias que cercam a suposta morte.
Mais de 250 pessoas foram feitas reféns e cerca de 1.200 foram mortas durante os ataques liderados pelo Hamas em 7 de outubro de 2023.
Alguns reféns foram resgatados desde então e, em novembro de 2023, mais de 100 foram libertados como parte de um acordo de reféns e cessar-fogo de curta duração.
Cerca de 101 reféns ainda estão sendo mantidos em Gaza, 97 dos quais foram feitos em 7 de outubro, acreditam as autoridades israelenses. Acredita-se que pelo menos 34 dos reféns feitos em 7 de outubro estejam mortos.
No passado, Israel acusou o Hamas de divulgar imagens e informações sobre os reféns como uma forma de "terror psicológico" com o objetivo de aumentar a pressão sobre o governo de Netanyahu para chegar a um acordo de cessar-fogo.
Protestos quase semanais pedindo que o governo garanta a libertação dos reféns ocorreram em todo Israel, inclusive perto das residências de Netanyahu, muitas vezes envolvendo familiares dos reféns.
Na semana passada, a pressão sobre Netanyahu se intensificou com a decisão do Tribunal Penal Internacional de emitir um mandado de prisão contra ele.
Enquanto isso, as negociações para um acordo de cessar-fogo para os reféns em Gaza praticamente pararam.
Com exceção de uma breve onda de atividades no mês passado, não houve negociações reais desde que seis reféns israelenses foram executados pelo Hamas e descobertos em um túnel de Gaza no final de agosto.
O Catar anunciou este mês que estava suspendendo seu papel como mediador nas negociações entre Israel e o Hamas após concluir que os dois lados não estavam mais negociando de boa fé.
Credito: CNN
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