A assistência incluirá mísseis Stinger, munição para os Sistemas de Foguetes de Artilharia de Alta Mobilidade (HIMARS, na sigla em inglês), drones e minas terrestres, entre outros itens, afirmou Blinken em comunicado.
Segundo reportagem da Reuters na semana passada, o governo Biden planejava fornecer o equipamento, em grande parte armas antitanque, para rechaçar as tropas de ataque da Rússia.
"Os EUA e mais de 50 nações estão unidos para garantir que a Ucrânia tenha as capacidades necessárias para se defender contra a agressão russa", disse a declaração de Blinken.
O anúncio marca um aumento acentuado no tamanho do uso recente de Biden da chamada Autoridade de Retirada Presidencial (PDA, na sigla em inglês), que permite que os EUA utilizem os estoques de armas atuais para ajudar aliados em emergências.
Os anúncios recentes de PDA geralmente variavam de 125 milhões de dólares a 250 milhões de dólares. Biden tem uma estimativa de 4 bilhões de dólares a 5 bilhões de dólares em PDA já autorizados pelo Congresso, que ele deve usar para a Ucrânia antes que o presidente eleito republicano, Donald Trump, assuma o cargo em 20 de janeiro.
A parcela de armas representa a primeira vez em décadas que os Estados Unidos exportam minas terrestres, cujo uso é controverso devido ao potencial dano a civis.
Embora mais de 160 países tenham assinado um tratado que proíbe o uso dessas minas, Kiev as solicita desde que a Rússia lançou sua invasão em grande escala no início de 2022. As forças russas utilizaram minas nas linhas de frente.
As minas terrestres que seriam enviadas para a Ucrânia são "não persistentes", com um sistema de energia que dura apenas um curto período de tempo. Isso significa que, ao contrário das minas terrestres mais antigas, elas não permaneceriam no solo ameaçando os civis indefinidamente.
(Reportagem de Patricia Zengerle; reportagem adicional de Rami Ayyub)
Nenhum comentário:
Postar um comentário