- Israel aprovou acordo nesta sexta-feira (17), e reféns devem começar a ser libertados no domingo (19)
Com a aprovação por Israel do acordo de cessar-fogo com o grupo terrorista Hamas, o conflito no Oriente Médio vai ter uma trégua de seis semanas na primeira das três fases previstas no acordo. Durante esse período, o Hamas vai libertar 33 cativos — ou devolver os corpos dos que estiverem mortos — em troca da libertação de prisioneiros palestinos, o que deve ocorrer a partir do domingo (19).
O acordo de três fases — com base em uma estrutura estabelecida pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e endossada pelo Conselho de Segurança da ONU — deve começar com a libertação gradual de 33 reféns ao longo de um período de seis semanas, incluindo mulheres, crianças, idosos e civis feridos, em troca de centenas de prisioneiros palestinos que estão nas prisões israelenses.
Entre os 33, estariam cinco soldados israelenses, cada uma das quais seria libertada em troca de 50 prisioneiros palestinos, incluindo 30 terroristas condenados que estão cumprindo penas perpétuas. Ao final da primeira fase, todos os reféns civis — vivos ou mortos — terão sido libertados.
Durante esta primeira fase de 42 dias, as forças israelenses devem se retirar dos centros populacionais de Gaza, enquanto os palestinos devem ser autorizados a começar a retornar para suas casas no norte do território em que ocorre o conflito. Além disso, a promessa é de um aumento na ajuda humanitária, com cerca de 600 caminhões entrando a cada dia em Gaza.
Os detalhes da segunda fase ainda devem ser negociados durante a primeira fase. Esses detalhes continuam difíceis de resolver — e o acordo não inclui garantias por escrito de que o cessar-fogo continuará até que um acordo seja alcançado, sinalizando que Israel poderia retomar sua campanha militar após o término da primeira fase.
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