A Rússia e a Ucrânia trocaram centenas de prisioneiros de guerra num acordo organizado pelos Emirados Árabes Unidos.
A Rússia e a Ucrânia trocaram centenas de prisioneiros de guerra num acordo mediado pelos Emirados Árabes Unidos (EAU), avança a BBC.
O ministério da Defesa russo afirmou ter trocado 150 soldados ucranianos mantidos em cativeiro por igual número de soldados russos.
Entretanto, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenksyy, publicou no X que “a nossa equipa conseguiu trazer 189 ucranianos de volta a casa”.
Esta foi a 59ª troca de prisioneiros desde o início da invasão em grande escala e uma das maiores até à data.
Entre os libertados contam-se soldados ucranianos, guardas fronteiriços, guardas nacionais e militares da marinha. Muitos deles estavam em cativeiro há mais de dois anos e meio e, segundo as autoridades ucranianas, alguns tinham regressado com doenças e ferimentos graves.
Biden anuncia quase mais 2,5 mil milhões de dólares de ajuda militar à Ucrânia
Entretanto, o presidente dos EUA, Joe Biden, disse também esta segunda-feira que os Estados Unidos vão enviar mais cerca de 2,5 mil milhões de dólares em armas para a Ucrânia, numa altura em que a sua administração trabalha rapidamente para gastar todo o dinheiro disponível para ajudar Kiev a lutar contra a Rússia antes da tomada de posse do presidente eleito Donald Trump.
O pacote inclui 1,25 mil milhões de dólares em autorização presidencial de retirada, o que permite aos militares retirarem das suas reservas o stock existente e fazer chegar as armas ao campo de batalha mais rapidamente. Também tem 1,22 mil milhões de dólares em pacotes de armas de longo prazo a serem contratados através da Iniciativa de Assistência à Segurança da Ucrânia, ou USAI.
Biden disse que todos os fundos da USAI de longo prazo já foram gastos e prometeu usar todo o dinheiro restante antes de deixar o cargo.
“Dei instruções à minha administração para continuar a prestar o máximo de assistência à Ucrânia o mais rapidamente possível”, afirmou Biden num comunicado. “Sob a minha direção, os Estados Unidos continuarão a trabalhar incansavelmente para reforçar a posição da Ucrânia nesta guerra durante o resto do meu mandato”.
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