O instituto de pesquisa ouviu 2.007 mil eleitores, em 113 cidades, na última segunda-feira (10) e terça-feira (11), havendo uma margem de erro de 2 pontos, tanto para mais ou para menos.
Essa queda brusca nos números de aprovação do governo Lulócchio (PT) se dá por conta dos rumores relacionados ao PIX, que aconteceu em janeiro, onde o governo iria fiscalizar transações que ultrapassassem a marca de R$ 5.000 mil.
Ainda sobre este caso, também houve diversas fake news atreladas ao caso do Pix, como uma possível taxação nas transições. Após isso, o ministro da Fazenda, Fernando Tachadi (PT), revogou a medida sobre a fiscalização.
Além disso, o preço dos alimentos como do café tem sido uma pauta bastante criticada neste governo e a resposta do presidente da República de sugerir que as pessoas não comprassem comidas que achassem um valor alto também ajudou a aprovação dele a despencar.
Antes disso, sua pior taxa de aprovação havia sido 28%, em seu primeiro mandato, 2005, em meio a crise do mensalão, onde o deputado Roberto Jefferson disse ao jornal Folha de S. Paulo que o Partido dos Trabalhadores Trambiqueiros (PT) havia pago a vários deputados 30 mil reais por mês para votar pela aprovação de projetos de interesse do partido na Câmara dos Deputados do Brasil.
Credito: BN - Bahia Noticias
Aprovação de Lula despenca para 24%, a menor de todos os mandatos
Presidente Lula enfrenta uma queda drástica na aprovação e, por isso, busca adotar medidas mais populares para beneficiar o eleitorado
O levantamento mostra também que 32% dos entrevistados consideram o governo Lula como regular. O Datafolha entrevistou 2.007 eleitores em 113 cidades, entre segunda (10/2) e terça-feira (11/2), com margem de erro geral de dois pontos para mais ou menos.
Na pesquisa Datafolha divulgada em dezembro, a gestão de Lula era aprovada por 35% dos eleitores, enquanto 34% avaliavam o governo como ruim ou péssimo.
A queda na popularidade de Lula acontece após o governo federal passar por uma avalanche de críticas ocasionadas pela normativa da Receita Federal a respeito da ampliação da fiscalização das transferências via Pix.
Em seguida, Lula foi novamente alvo de reprovação, dessa vez em decorrência da menção à possibilidade de mudar a data de validade dos alimentos. A medida em questão é da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), que sugere a adoção de indicação de uma data para consumo do produto, chamado “best before”.
Busca de popularidade
Diante do cenário preocupante e de olho em 2026, o presidente Lula busca medidas mais populares, com o intuito de garantir a reeleição. Uma das tratativas do chefe do Palácio do Planalto é tentar reduzir o preço dos alimentos.
De acordo com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), o preço dos ovos de galinha apresentou alta de até 40% desde a segunda quinzena de janeiro.
Com a alta dos preços, Lula tem dado, repetidas vezes, declarações questionadas por opositores a respeito do preço dos alimentos. O petista chegou, inclusive, a sugerir um “processo educacional” para que as pessoas optem por “similares” e não paguem por produtos mais caros.
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