O porta-voz do governo israelita, David Mencer, disse aos jornalistas, esta segunda-feira, que uma lista fornecida pelo Hamas mostra que apenas 25 dos 33 reféns a libertar na primeira fase do acordo de cessar-fogo ainda estão vivos.
Oito dos 33 reféns israelitas a libertar no âmbito da primeira fase do acordo de cessar-fogo em Gaza estão mortos, de acordo com uma lista do Hamas consultada pelo governo israelita.
O porta-voz do governo, David Mencer, disse aos jornalistas, esta segunda-feira, que o Hamas indica que os restantes 25 estão vivos.
Israel informou ainda que a próxima etapa de libertação de reféns terá lugar na quinta-feira, seguindo-se outra no sábado.
Se os reféns ainda permanecem vivos - ou não - em Gaza tem sido uma questão que tem causado alguma comoção nas famílias, que aguardam por novidades e que têm pressionado o governo de Israel a chegar a um acordo que possibilite a sua libertação, temendo que o tempo esteja a esgotar-se.
Cerca de 90 reféns ainda estão detidos e as autoridades israelitas estimam que entre um terço e metade dos mesmos terão sido mortos no ataque inicial ou acabado por perder a vida durante o período em cativeiro.
O cessar-fogo alcançado no início deste mês, após mais de um ano de negociações, tem como objetivo pôr fim à guerra de 15 meses, desencadeada pelo ataque do Hamas no dia 7 de outubro de 2023, bem como a libertação dos reféns ainda detidos em Gaza, em troca de centenas de prisioneiros palestinianos.
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A primeira fase do cessar-fogo decorre até ao início de março e inclui a libertação de um total de 33 reféns e de quase 2.000 prisioneiros palestinianos.
A segunda fase, muito mais difícil, ainda não foi negociada. As conversações sobre essa etapa deverão ter início na próxima segunda-feira - 16.º dia do cessar-fogo alcançado a 19 de janeiro.
O Hamas afirmou que não libertará os restantes reféns sem que a guerra termine. Já Israel ameaçou retomar a ofensiva até o Hamas ser destruído.
Ambas as partes ainda não chegaram a um acordo acerca de um plano para governar Gaza. O Hamas afirmou que estaria disposto a afastar-se, mas poderá ainda procurar participar em qualquer futuro governo, o que Israel rejeitou.
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