- Quatro mulheres israelitas, que prestavam serviço militar quando foram capturadas por combatentes do Hamas no interior de Israel a 7 de outubro de 2023, foram libertadas e entregues à Cruz Vermelha em Gaza para regressarem a casa. Em troca, duzentos prisioneiros palestinianos foram libertados.
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Quatro militares das Forças de Defesa Israelita (IDF) foram libertadas no sábado depois de terem sido capturadas pelo braço armado do Hamas no dia 7 de outubro de 2023.
Ao fim de 477 dias em cativeiro, as militares Karina Ariev, Daniella Gilboa, Naama Levy e Liri Albag foram entregues à Cruz Vermelha em troca de 200 prisioneiros palestinianos e foram transportadas para Israel num helicóptero das IDF.
A primeira fase do acordo de cessar-fogo prevê a libertação gradual de 33 reféns em troca de centenas de prisioneiros palestinianos detidos por Israel e a entrada de ajuda humanitária adicional em Gaza.
Da lista original dos 33 reféns a libertar, há ainda sete mulheres em cativeiro. Tratam-se de Arbel Yehud, 29, e Shiri Silberman Bibas, 33, civis, e das soldados Liri Albag, 19, Karina Ariev, 20, Agam Berger, 21, Danielle Gilboa, 20, e Naama Levy, 20.
Israel calcula que cerca de um terço, ou mesmo metade, dos mais de 90 reféns que ainda se encontram em Gaza tenham morrido.
200 prisioneiros palestinianos libertados serão deportados para fora de Gaza e da Cisjordânia
Setenta dos 200 prisioneiros palestinianos foram libertados por Israel no âmbito da troca de hoje, e entregues ao Egito, reporta a televisão estatal egípcia.
Segundo a Al Jazeera, a Argélia, a Tunísia e a Turquia concordaram em receber os prisioneiros palestinianos deportados. Relatórios indicam que 121 dos presos estavam a cumprir penas perpétuas e 79 estavam a cumprir penas longas.
O Hamas não forneceu números definitivos sobre os prisioneiros ainda vivos ou os nomes dos que morreram, mas espera-se que divulgue mais informações sobre os restantes 26 reféns que deverão ser libertados nas próximas semanas.
As quatro militares reféns foram libertadas na segunda troca de prisioneiros que acontece após o início do cessar-fogo na Faixa de Gaza, que entrou em vigor no passado domingo. Na primeira troca,foram libertadas três mulheres israelitas e 90 prisioneiros palestinianos, na maioria mulheres e adolescentes.
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